A Região – “Cinturão dos Tapetes”
Os tapetes são produzidos em uma vasta região que engloba a Turquia (Anatolia), o Irã (Antiga Pérsia), a Ásia Central, a Índia e a China. Esta área é conhecida pela denominação “Cinturão dos Tapetes”.
Os mais conhecidos são os produzidos no Irã (Pérsia) e Turquia (Anatolia), que originaram inclusive a denominação dos principais nós utilizados na produção dos mesmos: o nó turco (ou ghiordes) e o nó persa (senneh).
O tapete mais antigo que sobreviveu ao tempos ( PAZYRIK ), foi encontrado em um túmulo na fronteira da Russia com a Mongolia em 600 A.C. em um vale dos Montes Altai. Uma infiltração de água invadiu o túmulo, congelando e protegendo o tapete, até 1949 quando foi encontrado. Desde esta época a história do tapete esta ligada a historia da Pérsia. Entretanto, foi entre 1449 e 1722, na dinastia dos Sefavidas, que houve uma verdadeira expansão na arte do tapete, penetrando na Europa entre 1587 e 1629, no reinado de Shah Abbas.
Na Pérsia, pode-se separar a produção dos tapetes em dois grandes grupos: aqueles produzidos nas cidades do planalto central ( florais ), e os produzidos pelas tribos que vagam pelas montanhas e desertos ( geométricos ). Os tapetes são identificados pelos nomes de cidades, tribos ou regiões.
Nomes de cidades que produzem tapetes florais
Bidjar – Nain – Mushkebad – Feraghan – Kashan – Sultanabad – Heriz – Kerman – Sarouck – Tabriz – Ispahan – Teheran
Nomes de cidades que produzem tapetes geométricos
Abadeh – Yalameh – Hamadan – Shiraz
Principais regiões que dão nome aos tapetes
Azerbaijão – Louristão – Karadahg – Kurdistão – Mahalat – Seraband
Os tapetes florais procuram reproduzir jardins floridos, coisa rara nas regiões desérticas. Os tapetes com desenhos geométricos, que passam de geração em geração, procuram simbolizar coisas da vida cotidiana do tecelão, como cachorro, aranha……. Outras vezes sao influencias de culturas regionais.